Reivindicação ocorre após assalto que manteve guardas como
reféns.
Audiência pública discutiu assunto nesta segunda (9) na
Câmara Municipal.
Do G1 CE
Os guardas municipais de Fortalezaparticiparam
nesta segunda-feira (9) de uma audiência pública na Câmara Municipal para
reivindicarem o direito do uso de armas de fogo. O pedido ocorreu após dois
casos de violência contra guardas, em um deles, no interior da câmara
municipal, guardas foram mantidos como reféns durante seis horas enquanto um
grupo tentava roubar um caixa eletrônico.
Os guardas
lotaram o auditório da Câmara Municipal. Eles alegam que se sentem vulneráveis
sem armas de fogo. "A Guarda Municipal tem que proteger a sociedade então
o poder de arma de fogo é preciso", diz Márcio Cruz, presidente do
Sindicato dos Guardas Municipais.
Os vereadores divergiram quanto ao uso
de arma de fogo pela Guarda Municipal. "Não é justo deixar os guardas em
bairros como o Lagamar sem nenhuma segurança", avalia o vereador de
oposição Plácido Filho (PDT).
"Estaria
armando muitas pessoas que amanhã podem cometer crimes, a pessoa estando armada
fica mais corajosa", rebate o vereador Adelmo Martins (PR).
Segundo o
sindicato o uso de arma de fogo é garantido pelo artigo 6º da Lei federal
10.826, de 2003, conhecida como lei do desarmamento. O parágrafo diz que as
armas são liberadas aos guardas municipais de cidades com mais de 500 mil
habitantes.
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