Eles foram reivindicar a regulamentação da profissão no Congresso.
Se PEC for aprovada, o uso de armas pelos guardas será obrigatório.
Guardas municipais da região foram a Brasília nesta quarta-feira (23) para protestar pela regulamentação da profissão. Uma das reivindicações é o uso de armas.
Ao todo, 31 guardas municipais de São Carlos, Araraquara e Matão (SP) participaram da 4ª marcha “Azul Marinho”, juntamente com corporações de todo o país. “É cuidar das pessoas. Estender as atribuições das guardas municipais para cuidar da população”, disse o organizador da marcha, Maurício Naval.
Os manifestantes saíram da Catedral em direção ao Congresso Nacional para pressionar os parlamentares a votarem a Proposta de Emenda à Constituição (PEC). Desde 2002, o Congresso discute o projeto para legalizar e definir o que as Guardas Municipais podem ou não fazer.
Se a PEC for aprovada, passa a ser obrigatório o uso de armas na profissão, uma das principais reivindicações da classe. “O cidadão que vê uma viatura vai pedir ajuda e desarmados fica quase impossível poder ajudar”, disse Assis.Atualmente, a GM trabalha para a proteção de bens, serviços e instalações das prefeituras. Agora, eles querem ser incluídos na proteção de pessoas também. “No nosso caso específico estamos trabalhando desarmados e fazendo várias ocorrências como atendimento de alarmes, Conselho Tutelar, então envolve muito risco”, explicou o guarda municipal deSão Carlos Rodrigo Cezar Assis.
Depois da caminhada, os guardas assistiram a um seminário com participação de parlamentares para discutir a importância da profissão e contribuir para a votação da PEC.
Ainda não há data para a votação definitiva da proposta.
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