No último furto, comerciante teve prejuízo de R$ 20 mil.
Desde o dia 6 de março, guardas municipais ficam 24 horas no terminal.
Desde o dia 6 de março, guardas municipais ficam 24 horas no terminal.
Comerciantes se uniram e fizeram uma base da Guarda Municipal no Terminal Central em Mogi das Cruzes (Foto: Sandro Massao Melão/ Arquivo Pessoal)
Três lojistas do Terminal Central, em Mogi das Cruzes
, fizeram uma "vaquinha" para ajudar a resolver o problema da falta de segurança no local. Desde o último furto, no dia 6 de março, em que um comerciante perdeu R$ 20 mil em produtos e dinheiro, a Guarda Civil Municipal passou a fazer o monitoramento 24 horas por dia. Para manter o atendimento, os comerciantes se juntaram para criar uma base da GCM dentro do terminal: juntos compraram tinta e vidraça para reformar uma sala que não estava sendo utilizada pela administração. Além dos guardas municipais, a Prefeitura também forneceu mão de obra para a reforma. A sala passou a funcionar nesta quarta-feira (22). "O secretário de Segurança nos deu a autorização e fizemos o serviço. Pintamos a parede e abrimos uma janela, compramos o vidro. A secretaria forneceu o efetivo e os materiais da base. Agora os mogianos já podem transitar com segurança no terminal central", disse o comerciante Sandro Massao Melão. No dia 6 de março, três homens entraram em seu estabelecimento, que fica dentro do terminal e levaram vários produtos e dinheiro. Segundo a comerciante Sônia Regina Aparecida Luiz dos Santos, cada lojista pagou cerca de R$ 500 no rateio. "Eu nunca fui vítima de furto ou roubo aqui, mas achei importante participar, porque não é só para gente, é para os clientes e passageiros também. Pintamos, trocamos o vidro da sala, estamos esperando a chegada de um adesivo da Guarda Municipal. Ficou bem bonito. Acho que é importante a gente se juntar com o poder público para tornar a cidade melhor", considerou.
O secretário de Segurança de Mogi, Paulo Roberto Madeureira Sales, parabenizou os comerciantes e disse que, com a iniciativa, a implantação da base da Guarda Municipal no local foi mais rápida, já que se fosse implantado totalmente pelo Pode Público dependeria de licitação.
"Para comprar tinta, vidro, teríamos que abrir um processo licitatório, como manda a lei, e isso demora. Já que os comerciantes quiseram ajudar com os materiais, tudo ficou mais fácil e prático. Ficou um lugar agradável e vou sugerir que a Secretaria de Cultura da cidade amplie as atividades no terminal, que recebe diariamente um fluxo de pelo menos 60 mil pessoas. Participando do processo, o cidadão também se sente responsável por cuidados com o patrimônio público e isso é muito importante na área de segurança pública. Quatro olhos enxergam mais e melhor do que dois, seis enxergam melhor do que quatro, e assim por diante", disse o secretário.
Jamile SantanaDo G1 Mogi das Cruzes e Suzano
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